ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E INDISSOCIABILIDADE NA UNATI
Caio RibeiroTrabajo5 de Noviembre de 2015
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AMANDA NEGRÃO DE MELO
DÉSIRÉE GARCIA MILAN
GABRIELA SILVEIRA SANTANA
GRASIELLI SANTOS MONTANHER
LAIS YURI HAYASHI
LETÍCIA DE OLIVEIRA
MATHEUS GABRIEL SANTOS FREITAS
MATHEUS RENAN SALIDO DOS SANTOS
PAULA MORENO ZORMAN
ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E INDISSOCIABILIDADE NA UNATI
Trabalho de graduação apresentado à disciplina Introdução ao Estudo e Pesquisa em Administração II, do Curso de Administração da Universidade Estadual de Maringá.
Orientadora: Profª. Drª. Fabiane Cortez Verdu
Maringá
2013
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 3
2.REVISÃO DA LITERATURA 5
2.1 ENSINO 5
2.1 PESQUISA 6
2.3 EXTENSÃO 8
2.4 INDISSOCIABILIDADE 9
3.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 12
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS _ 13
4.1 HISTÓRICO DA UNATI .................................................................................. 13
4.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA UNATI ............................................ 14
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 16
1. INTRODUÇÃO
Ensino, pesquisa e extensão apresentam-se, no âmbito da universidade, como uma de suas maiores virtudes e expressão de compromisso social, sendo elas o papel da universidade e, ambas constituindo os pilares da instituição.
Mediante várias definições de ensino, pesquisa e extensão, as seguintes podem ser levadas em consideração: segundo Silva e Menezes (2005), pode-se definir pesquisa como uma busca de informações da qual seu conhecimento seja limitado, ou da qual se conhece pouco ou nada. Logo, seu objetivo é averiguar dados e informações por meio de procedimentos racionais e sistemáticos a fim de encontrar respostas para indagações propostas. Já o ensino pode ser entendido como aquele que impulsiona a construção de uma bagagem cognitiva, ou seja, de novos conhecimentos, trazendo assim a todos, não guardando somente para si próprio as informações adquiridas (Vasquez, 1968). De acordo com Gurgel (1986) extensão possibilita uma relação de conhecimentos entre a universidade e a sociedade, através de um nexo entre ambas, orientando a população no sentido de sua independência crítica.
A pesquisa e a extensão, em interação com o ensino, possibilitam operacionalizar a relação entre teoria e prática, a democratização do saber acadêmico e o retorno desse saber à universidade, testado e reelaborado. Portanto, pensar e concretizar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão constitui-se na afirmação de um paradigma de universidade que deve produzir conhecimentos e, efetivamente, torná-los acessíveis à formação dos novos profissionais e aos mais variados segmentos da sociedade (Dias, 2009).
A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), órgão suplementar vinculado à UEM, tem por finalidade desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão relativos à temática da terceira idade, articulando a educação não-formal com a formal, nas questões relativas à aprendizagem do adulto idoso. Por sua vez, este estudo tem como objetivo principal analisar como ocorre o processo de ensino, pesquisa e extensão na UNATI da Universidade Estadual de Maringá (PR).
Em termos específicos, procura-se atingir os seguintes objetivos:
- Identificar as atividades de ensino da UNATI;
- Identificar as atividades de pesquisa da UNATI;
- Identificar as atividades de extensão da UNATI;
- Identificar as atividades de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão da UNATI.
2. REVISÃO DA LITERATURA
Neste item apresentam-se os conceitos que sustentam esta pesquisa: ensino, pesquisa, extensão e indissociabilidade.
2.1 ENSINO
Segundo Bueno (2005), ensinar tem o mesmo significado que instruir, educar e treinar. Então, levando em consideração essas definições subentende-se que o ensino tem como finalidade instruir e treinar todos os seres humanos.
O ensino é um ato em que se transmite um conhecimento, o qual é visto como essencial para a formação acadêmica (RAYS, 2003). Ainda é possível caracterizar ensino como um processo que promoverá a aquisição de novos conhecimentos e que deverá ser ministrado de maneira a honrar a integridade intelectual do aluno bem como a competência do mesmo para analisar as coisas usufruindo de plena autonomia (SCHEFFLER, 1974 apud PASSMORE, 1980, p. 1).
Bianconi e Caruso (2005) dizem que ao ensinar possibilita-se ao aluno a construção de sua bagagem cognitiva. Nérci (1967) acredita que por meio de métodos adequados, o objetivo do ensino é promover a capacitação do estudante fazendo com que este alcance seus próprios conhecimentos sobre os valores funcionais, os estimulando a procurar e elaborar novos conhecimentos. Para Boechat (2008) o papel do educador é orientar o processo de aprendizagem, no qual existirá uma formulação de conceitos acarretando no despertar de potenciais inatos.
Existem diversos tipos de ensino: formal, informal e não-formal.
Para Gaspar (2002) educação formal pode ser compreendida como um período em que um ser humano precisa vivenciar para amadurecer intelectualmente. O autor acredita ser um costume associar ensino formal à escola, assim essa educação especifica aconteceria somente dentro desse estabelecimento. Ensino formal ainda pode ser entendido como aquele que agrega para o curriculum, onde o individuo ganha reconhecimento, independente do grau e do nível em que se encontra.
Enquanto isso, Gohn (2006) define o ensino informal como aquele em que os indivíduos captam valores e culturas durante toda a sua convivência social. Sendo assim, os principais educadores são os familiares, amigos e pessoas com quem se tem convívio. A ideia de Bianconi e Caruso (2005) a respeito de ensino informal não se difere tanto com as definições de Gohn (2006), já que ambos acreditam que é aquele em que a pessoa acumula conhecimento diariamente.
O encadeamento de experiências adquiridas com ações rotineiras ao longo da vida, é considerada por Gohn (2006) como educação não-formal, tendo assim como principal educador pessoas com quem há interação e integração.
2.2 PESQUISA
Segundo Pedro Demo (2008), pesquisa é órgão essencial entre o diálogo inteligente e a realidade, ou seja, de forma teórica e prática como o autor diz, é saber pensar para poder melhor agir, é aprender a aprender.
Para Gil (1999 apud Santos 2005) a pesquisa é um processo formal e sistemático, pois há a necessidade de seguir-se certa metodologia. O objetivo principal é descobrir respostas para problemas à medida com que os mesmos surgem nos procedimentos científicos. Minayo (1994 apud Santos 2005), por sua vez, define pesquisa como uma descoberta da realidade cuja importância é essencial quando se trata de ciência. Rummel (1981) também ressalta a importância de se realizar pesquisas de forma a obter conhecimento.
Embora se leve em conta várias definições diferentes, é inegável quão importante é a necessidade de se realizar pesquisas no ambiente universitário. Segundo Beirão (2010) é de extrema importância que alunos da graduação sejam inseridos precocemente dentro deste meio da pesquisa, pois é assim que o indivíduo aprenderá a lidar com novos conhecimentos e em decorrência disto a lidar com o que ainda é desconhecido. Muitas pesquisas desenvolvidas em universidades, além de contribuir para que se tenha um conhecimento mais a fundo sobre determinados assuntos, podem contribuir também para o desenvolvimento social e o progresso econômico do país.
Booth, Colomb e Willians (2005) apresentam uma visão sob um prisma mais amplo em relação à importância de se pesquisar. Segundo os autores a pesquisa além de proporcionar certa satisfação em decorrência de se enriquecer o conhecimento, também trará outros benefícios como um maior discernimento em respeito ao tema estudado e a capacitação do pesquisador para ações futuras. As metodologias exigidas na realização da pesquisa habilitarão o pesquisador e trarão ao mesmo tempo características apreciáveis e indispensáveis atualmente.
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