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Mapa Conceitual - Como Vejo A Educação Ambiental

cjbb.pel26 de Noviembre de 2014

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* Cláudio José Braga Bittencourt

“Educação Ambiental Crítica” de Mauro Guimarães (In: Identidades da Educação Ambiental Brasileira/ Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p.25-34”).

Para o autor, a Educação Ambiental Critica (EAC) estabelece-se hoje como uma nova dimensão na educação, ao mesmo tempo como superação, uma contraposição através de outro referencial teórico à forma atual. Essa ressignificação, segundo Guimarães foi necessária para diferenciar uma ação educativa capaz de contribuir para a transformação de uma realidade que historicamente se coloca em uma grave crise socioambiental.

Mauro Guimarães é Graduado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), com especialização em Ciências Ambientais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1991), Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1996) e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2003). Professor pesquisador do Programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Atuação na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental. Autor de livros e artigos na área, é assessor Pedagógico do Programa Horta Viva de Educação Ambiental.

A concepção de Mauro aponta que a concepção da Educação Ambiental não é instrumentalizada, nem comprometida com o processo de transformação da realidade socioambiental, isto causa a dificuldade do pensar o junto, conjunto e a totalidade complexa. Por uma Educação Ambiental Crítica, percebe-se que Mauro tem a intenção de estabelecer diferença entre as propostas de Educação Ambiental presentes na sociedade e a de que a ação crítica sobre o processo social possibilita a formação de cidadãos comprometidos com a questão da qualidade ambiental.

Sua compreensão de educação ambiental se dá a partir do subsídio dos autores como Milton santos, Paulo freire e Edgar Morin, onde o processo de transformação da realidade socioambiental como reflexo da dialética constitutiva do real, a interação entre o local e o global, entre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento, através de uma leitura problematizadora e contextualizadora do real e ainda das relações dialógicas da parte e do todo, da ordem, da desordem e da organização na complexidade.

Ressalta que a Educação Ambiental Critica propõe desvelar o embate pela hegemonia instrumentalizando os atores sociais, em uma compreensão complexa do real, porém em ação conjunta com a práxis, em que a reflexão subsidie uma pratica criativa e que esta dê elementos para uma reflexão e construção de uma nova compreensão de mundo. De tal forma que se de numa relação do individuo com o coletivo, pela cidadania em movimento coletivos conjuntos de transformação da então realidade socioambiental.

A Educação Ambiental Crítica prevista por Guimarães se coloca em promover ambientes educativos mobilizadores da intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, para que assim possamos superar as armadilhas paradigmáticas, desta forma a ação pedagógica da EAC que se dê por meio de projetos devem estar voltados para além das salas de aulas e os educadores o ambiente educativo de forma crítica.

Nós educadores ambientais não podemos, deixar de estar cientes de que essa cidadania só pode ser exercida pelos seguimentos sociais que não estão sendo excluídos nestes processos de mudanças. O educador ambiental crítico, no exercício de sua cidadania nas diferentes esferas global/local, bem como atuando na formação de outros cidadãos, estará sendo um agente e formando agentes que contribuirão no processo de transformação deste atual modelo de sociedade e da lógica dominante das mudanças

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