Resumo Clássicos Da Politica HOBBES - Cap.03
EdilmaSantana5 de Mayo de 2013
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WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Politica. V. 1. São Paulo: Ática, 2003.
Capitulo 03 - HOBBES: O Medo e a Esperança
(Renato Janine Ribeiro)
• Hobbes (05/04/1588 – 04/12/1679).
• Obra: Leviatã – 1651.
• Contexto: Guerra Civil Inglesa.
• Influências: Galileu Galilei, Descartes, Francis Bacon, Tácito, Aristóteles, Maquiavel.
• Influenciou as obras de John Locke, Spinoza, Montesquieu, Jean Jacques Rousseau, Durkheim, Nietzsche, Christopher Hitchens.
Foco da Discussão: O Caos (Influencia da Guerra Civil) seria causado pelo que Hobbes chama de Estado de Natureza, no qual todos vivem na situação de “guerra de todos contra todos” (Bellum omnium contra omnes) e a solução seria a existência de um governo central soberano e absoluto formado a partir de um Contrato Social, por meio da renuncia dos Direitos Naturais do homem.
Estado de Natureza para Hobbes:
Para Hobbes no Estado de Natureza (Estado Natural) ‘o homem é lobo do homem’ porque ao viver sem poder e organização, ‘todos podem tudo’. Qualquer um independente da sua força corporal consegue matar o mais forte, seja por maquinação ou aliança com outros. O que significa que no estado de natureza o homem é dotado de razão na medida em que consegue articular contra o outro.
É nesse sentido de equidade que no estado de natureza o homem não consegue triunfar de maneira total sobre o outro, porque igualdade e liberdade estão no sentido de que podem querer a mesma com a liberdade de fazer o que quiser sem a interferência do outro (o que leva ao estado de guerra). Logo, se todos podem ser capazes de tudo para obter o mesmo fim, nesse caso, INIMIGO significa dois querendo a mesma coisa. É por isso que Hobbes afirma que sempre vai haver desconfiança de uns sobre os outros, na qual, a única maneira de se sobressair é se antecipando, tanto pela força, quanto pela astucia.
Hobbes aponta 03 causas de discórdia no estado de natureza:
• Competição – que tendo em vista o lucro, leva um à ‘atacar’ o outro, por meio da violência no intuito de subjugar;
• Desconfiança – causada pelo desejo de segurança e defesa;
• Glória – que vem da reputação, ou leva a ela.
Enfim, no estado de natureza o homem para Hobbes é o individuo em busca da Honra e da Gloria e um dos meios de se obter é pela violência. Ou seja, nesse sentido, a riqueza não é o fim e sim o meio.
Conclusão: Hobbes discorda que o homem seja sociável no seu estado de Natureza.
Direito Natural:
Direito Natural (Direito de Natureza / Jus Naturale) para Hobbes é a liberdade que todos têm de usar o seu próprio poder da maneira que quiser – DIREITO significa a liberdade de fazer ou omitir.
Lei Natural:
Lei Natural (Lex Naturalis) – 1ª – é uma regra estabelecida pela razão, que proíbe o homem a fazer tudo que possa destruir a sua vida – a LEI determina ou obriga a se fazer uma das duas coisas acima (fazer ou omitir).
Contradição: A razão diz que todo homem deve buscar a paz, mesmo que seja por meio da guerra, isso anula tanto a Jus quanto a Lex Naturalis.
Lei Natural (Lex Naturalis) – 2ª – O homem deve renunciar ao Direito Natural para sair da condição de guerra.
O Contrato:
O contrato seria um pacto entre os homens com o objetivo de segurança mutua, porque em condição de guerra uma acabaria eliminando o outro. Por isso Hobbes afirma que para renunciar aos direitos naturais o homem vai precisar de segurança. Pelo sua seu estado de natureza (má), o homem não conseguirá renunciar sem existir em estado armado que o faça.
Ou seja, para Hobbes a existência do Estado é
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