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LA MIRADA DEL EXTRANJERO, SALUD MÁS ALLÁ DE LA ENFERMEDAD: Relatorio


Enviado por   •  22 de Noviembre de 2017  •  Trabajos  •  1.486 Palabras (6 Páginas)  •  203 Visitas

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    UNIVERSIDAD NACIONAL DE ROSÁRIO

         FACULTAD DE CIENCIAS MÉDICAS

   MÓDULO DE INCLUSIÓN UNIVERSITARIA

              SARA FIRMINO DE OLIVEIRA

LA MIRADA DEL EXTRANJERO, SALUD MÁS ALLÁ DE LA ENFERMEDAD:

Una experiencia en la unidad de Estrategia de Salud de la Familia (ESF) Áurea Pfuetzenreiter I.

ROSÁRIO

2018


O Sistema Único de Saúde (SUS) é o sistema de saúde pública do Brasil, teve início após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a qual colocou a saúde como um direito de todos e dever do Estado (Paiva e Teixeira, 2014). Sua institucionalização teve como objetivo oferecer a todo cidadão brasileiro um sistema de saúde com acesso universal e gratuito. No contexto anterior à implantação do SUS, apenas as camadas mais elitizadas da sociedade tinham acesso à atendimentos de qualidade e, graças a reformulação da constituição em 1988, o SUS trouxe em sua base a democratização dos atendimentos e uma visão diferenciada sobre o conceito de saúde.

Antes do nascimento do SUS, o Brasil conceituava saúde de uma forma restrita ao biológico e o viver saudável resumia-se a um estado de “não-doença”.  A presença de um sistema que tem como raiz um atendimento integral e além do estágio emergencial da doença, traz um novo conceito de saúde, um conceito amplo. Dessa forma, o “ser” e “estar” saudável vai muito além de números e constatações clínicas meramente biológicas, a saúde passa a ser um conjunto de fatores que possibilitam a existência do ser humano e leva em consideração a região que o indivíduo mora, educação, política e a sociedade como um todo (Araújo e Xavier, 2014). Dessa conceituação ampliada, sobre o ser humano e o que é ser saudável, nasce o Programa Saúde da Família (PSF), implantado no Brasil na década de 1990 para fortalecer e concretizar um dos pilares assistenciais do SUS, a Atenção Básica (Dalpiaz e Stedile, 2011), que visa atender o paciente por toda a sua vida, o acompanhando e entendendo o seu contexto, principalmente a população pobre, foco do programa por ser tão marginalizada em todos os aspectos sociais.

A Estratégia de Saúda da Família (ESF) nasce na transição do PSF para uma consolidação de uma ação permanente na atenção básica e origina as unidades de ESF, ao perceber que “programa possui tempo determinado estratégia é permanente e contínua” (Dalpiaz e Stadile, 2011). Apesar de ser tratado de forma concisa neste relatório, essa transição e consolidação levou mais de dez anos. As unidades de ESF foram implantadas em 2006, para fortalecer os princípios doutrinários do SUS: universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social[1].

As unidades de ESF têm equipes multiprofissionais compostas de, no mínimo, um médico generalista ou médico de família e comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em medicina de família e comunidade, técnico em enfermagem e agentes comunitários de saúde[2]. Esses profissionais  são responsáveis por, no máximo, 4000 pessoas de uma área determinada anteriormente, com a utilização de cartografia para delimitação do número de famílias, área, que é muitas vezes delimitada com apoio de limites anteriormente traçados pelo IBGE, por exemplo, e as microáreas, formadas por 450 a 750 habitantes, que serão responsabilidade dos agentes de saúde (Pereira, 2006).

A ESF Áurea Pfuetzenreiter I, é uma das 57 unidades de Estratégia de Saúda da Família de Blumenau, no estado de Santa Catarina, e foi o local de observação escolhido por ser a área de prática da professora Karla Rodrigues, indicada por amigos acadêmicos de medicina. A professora Karla é preceptora da residente de Medicina de Família e Comunidade Bruna Cristofolini, a quem observei durante boa parte das 16h que permaneci na ESF. A unidade possui consultórios médicos, consultório para atendimento odontológico, ambiente para triagem e para pequenos procedimentos cirúrgicos, muito bem cuidados e organizados para que os procedimentos sejam feitos da melhor forma possível, sem empecilhos. Existem salas para convivência, refeições, reuniões e arteterapia nos andares superiores.

 Logo que o paciente chega para receber atendimento, passa pelo acolhimento, onde conversa com o recepcionista, que acolhe o paciente e o direciona para a triagem ou consulta com enfermeiro(a). Na triagem são feitos procedimentos como a aferição de pressão, pesagem e, em caso de febre, verificação da temperatura corporal, dados que são coletados e digitados no sistema PRONTO, utilizado pelos profissionais de saúde de Blumenau. Posteriormente, esses dados e a história relatada pelo paciente ao enfermeiro(a) serão verificados e utilizados como base para o atendimento médico. Existem dois tipos de consulta: a eletiva e a de intercorrência.

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