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RESUMO CRÍTICO: O PARADIGMA DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS: UMA PROPOSTA DE FORMULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA


Enviado por   •  29 de Enero de 2014  •  537 Palabras (3 Páginas)  •  4.464 Visitas

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Paradigma da correlação de forças: uma proposta de formulação teórico-prática é um capítulo do livro Estratégias em Serviço Social de Vicente de Paula Faleiros, que trata de discussões sobre alguns mecanismos de intervenção profissional no processo prático-operativo próprio do Serviço Social. Enfatiza essa intervenção como confrontação de interesses, basicamente, nas relações de exploração e de poder. Sendo seu objeto de intervenção a relação sujeito/estrutura e usuário/instituição, de onde emerge o processo de fortalecimento do usuário diante da fragilização de seus vínculos, capitais ou patrimônios individuais e coletivos. Ressalta, ainda, uma ruptura do paradigma da correlação de forças com as visões clínicas, tecnocráticas e mecanicistas da intervenção profissional, e que considera as relações interpessoais implicadas nas relações sociais globais como um processo complexo de mediações sujeito/estrutura, que relaciona a estrutura da produção da sociedade e dos indivíduos.

Para o autor, o trabalho do Assistente Social emerge no contexto de forças gerais do capitalismo e nas particularidades das relações institucionais, nas mediações do processo de fragilização/fortalecimento do usuário, do qual o profissional deve elaborar estratégias, técnicas e instrumentos de intervenção adequados, que exige uma profunda capacidade teórica, pois atua numa correlação particular de forças, sob a forma de institucionalização, que vincula os sujeitos em suas trajetórias/estratégicas. Por estas relações serem contraditórias, abre-se um leque de possibilidades de intervenção, dentre elas: o autônomo, que possui um olhar diferenciado, com caráter educativo e mais individualizado; e o territorializado, controlado politicamente e que volta-se para uma população-alvo, porém, ambos condensa as forças sociais e mediações complexas.

As mediações estão relacionadas à questões que se apresentam como problemas individuais ou coletivos e que preocupam indivíduos ou grupos que os representam. É nesse processo que os profissionais precisam elaborar instrumentos dinâmicos de documentação para captar as relações em jogo, destacando-se a percepção dos usuários em contraposição àquelas das instituições e dos próprios técnicos. Dentre as mediações fundamentais do fortalecimento de grupos e pessoas nas relações com o Estado, pode-se citar as políticas institucionais que são consideradas universais para inclusão na cidadania, que em sua operacionalização constata-se inserções diferenciadas por classe, gênero, raça, idade que cria uma segunda zona de cidadania.

Como a garantia dos direitos sociais só pode ser feita pelo Estado de direitos, através das políticas voltadas para as necessidades básicas, para o usuário obter acesso, atualmente, tem-se pelo menos três problemas a ser enfrentado, que são: a garantia do próprio acesso,

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