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Genética


Enviado por   •  4 de Abril de 2015  •  Informes  •  795 Palabras (4 Páginas)  •  103 Visitas

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Promotor diz que a cabine foi trancada de propósito e copiloto quis "destruir" o avião

"Suas respostas antes de fechar a cabine eram lacônicas. Sua respiração era normal".

O copiloto do avião que caiu nos Alpes franceses na última terça-feira acionou de maneira deliberada o comando para a descida do avião, impediu o comandante de voltar à cabine e estava vivo no momento final da queda do voo GWI 9525 com 150 pessoas a bordo. Esta é a explicação dada na manhã de quarta-feira pelo promotor de Marselha Brice Robin, que coordena as investigações sobre o caso.

Da gravação recuperada de uma das caixas-pretas é possível deduzir que o copiloto tinha a “vontade de destruir o avião”, disse.

Segundo o promotor, o copiloto foi quem manipulou e acionou "de forma voluntária" a descida da aeronave. Depois, se escutam chamadas do comandante, pelo interfone, identificando-se, mas sem receber respostas do copiloto. "Sua respiração [a do copiloto], aparenta ser uma respiração normal", acrescentou Robin, para explicar que tudo indica, portanto, que ele estava vivo nos momentos finais que antecedem a queda. O promotor sustentou ainda que "nada permite dizer ainda que se trata de um atentado terrorista".

"Os gritos dos passageiros só são ouvidos no último momento", acrescentou o promotor, que destacou ainda que a morte dos 150 ocupantes do avião foi "instantânea".

Na entrevista, Robin também explicou que nos últimos minutos da conversa gravada entre o comandante da aeronave e o copiloto, quando ambos ainda estavam na cabine, o último dava respostas "lacônicas, breves", quando ouvia a descrição do plano de voo até a aterrissagem que ocorreria na Alemanha. Na continuação, o comandante "pediu ao copiloto que assumisse o comando" do avião, para que pudesse sair da cabine. Uma vez fechada a porta, o copiloto não pronunciou mais nenhuma palavra. Não respondeu às chamadas do comandante, que tentava se comunicar com ele do outro lado de fora, nem respondeu aos controladores de voo, que estranharam a queda de altitude do A320.

Na noite de terça-feira, reportagem do jornal The New York Times já apontava que um dos pilotos do Airbus A320 da Germanwings se encontrava fora da cabine no momento do acidente e não conseguiu voltar a entrar, apesar de bater na porta com insistência.

O responsável pela investigação explicou que a trajetória seguida pelo avião “não é compatível com um avião controlado pelos pilotos”. Também não bate, acrescentou, “com um avião controlado pelo piloto automático”. Portanto, se o Airbus era manejado conscientemente até o final pelos pilotos em sua queda, algo que não confirmou, só teria seguido essa trajetória no caso de um acidente provocado.

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