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Filadelfia

nastrix29 de Mayo de 2014

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RELATÓRIO

Filme: Filadélfia e os aspectos em relação à medicina legal

Tom Hanks vive o papel do advogado Andrew Becket, um profissional bem sucedido que tem um romance homo afetivo com Miguel Alvarez (Antônio Bandeiras). Andrew trabalhava para um tradicional escritório de advocacia da Filadélfia até ser despedido ao descobrirem, motivado por uma lesão na testa que ele portador do vírus HIV.

Sentindo-se discriminado, Andrew sai à procura de um advogado e, após consultar vários, sem que obtivesse sucesso em sua busca, chega ao escritório de homo fóbico declarado, Dr. Miller, expõe seu caso, o qual acaba por discriminá-lo, tal como os outros, mas posteriormente vem a arrepender-se e aceita representar os interesses de Andrew na justiça, encarando a situação como um grande desafio, no que seria um dos grandes julgamentos, julgamento este que foi veiculado por toda a imprensa, tornando o caso muito popular.

No decorrer do julgamento, o processo fluía normalmente com o depoimento das testemunhas. Aproximando-se da última sessão, já apresentando vários sinais de piora no quadro imunológico, Andrew sente-se mal e é levado para o hospital. Mesmo sem a sua presença o juiz dá o veredicto final e o escritório foi condenado a pagar uma alta indenização a Andy (como era tratado pelos familiares e amigos), que continua, nesse momento, no hospital onde acaba pôr falecer.

O filme é de 1993, muitas dúvidas pairavam na cabeça de todos em relação a AIDS. Porém, esse fato de forma alguma pode tutelar a discriminação do soropositivo e o preconceito aos homossexuais o qual feri o princípio constitucional da isonomia, todos devem ser iguais não só perante a lei, sabemos que a lei não veda a realização de distinções, proibindo-lhe a adoção de medidas que estabeleçam distinções discriminatórias, desde logo, diferenciações de tratamento fundadas em categorias meramente subjetivas, ou seja, desigualdade de tratamento materialmente infundada, sem qualquer razoabilidade ou sem qualquer justificação objetiva e racional. Não estamos aqui nos apegando à igualdade material já que seria uma utopia, mas tratando da igualdade formal.

Em suma, podemos afirmar que é um filme mostra como o preconceito ainda existe nos dias de hoje, retratando com perfeição a questão da discriminação do soropositivo além do preconceito aos homossexuais, nos levando a refletir muito sobre a questão, onde um homem bem sucedido foi posto a parte da sociedade por ser portador do vírus HIV, que luta para se fazer justiça, juntamente com alguém que pretende vencer os seus preconceitos. Aliás, há momentos que o preconceito e a discriminação faz com que as pessoas se tornem ridículas. Cito o momento em Andrew estava pesquisando na biblioteca e todos o queriam longe dali. Como degradante foi ver já no final do julgamento Andy ser responsabilizado por sua patologia e questionado se conseguia enxergar ou não as lesões causadas pela AIDS em seu corpo. Hora! o que estava sendo julgado, era a forma e o motivo pelo qual Andy foi demitido e não se ele era homossexual soro positivo.

Em relação à medicina legal, fica mesmo o apego da advogada representante do escritório sobre as lesões causadas pelo HIV. Essas lesões foram extremamente abordadas por todos. Seria possível identificar se alguém é soro positivo por uma lesão? Seria necessária a presença de um perito? sem dúvidas são questões que podem ser debatidas em futuras discussões em sala e posteriormente esclarecidas.Parte superior do formulário

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