Resena Justoz Gonzalez
543219999Reseña14 de Agosto de 2015
908 Palabras (4 Páginas)270 Visitas
González, Justo L. Culto, Cultura y Cultivo: Apuntes teológicos en torno a las culturas.
Lima, Peru: Ediciones Puma, 2014.
Justo L. González, de origem cubana e residente nos Estados Unidos, é um escritor e conferencista de trajetória reconhecida. Estudou no Seminário Evangélico de Teologia de Matanzas (Cuba), obteve o doutorado em teologia na Universidade de Yale (EUA). Foi professor do Seminário Evangélico de Porto Rico e na Candler School of Theology de Atlanta (Geórgia, EUA). É membro fundador da Asociación para la Educación Teológica Hispana, diretor do Programa Hispano de Verano e professor visitante do Princeton Theological Seminary.
Tese e Conteúdo
O livro tem como tema principal demonstrar a preocupação pessoal do autor em relação o cristianismo e a cultura. Gonzalez faz um breve histórico sobre o catolicismo no século IX e e traz também referência ao nascimento do protestantismo latinoamericano. Gonzalez apresenta uma linha de pensamentos em relação a linguística cultural entre culto, cultura e cultivo. Apresentando diferentes formas de como entender a cultura e como Deus age dentro da cultura; desafiando o leitor a saber qual é a relação da igreja com a cultura.
Nos capítulos I e II Gonzalez inicia com o tema fé e cultura, onde ele relata os conflitos na Modernidade, onde promoveu grandes perdas territoriais e ideológicas para o catolicismo em frente ao protestantismo. Para o autor um dos principais problemas em que os crentes tende enfrentar é a discussão sobre o tema fé e a cultura.
González fala sobre a cultura e criação; cultura esta, que permite responder aos desafios do mundo em que vivem, resolvendo suas necessidades, porém essas culturas podem variar e evoluir. Gonzalez relata sobre a cultura e o meio ambiente e diz que estas se movem em ambas direções; por um lado o ambiente afeta a cultura e vice versa. A cultura não é somente uma questão de relação com o meio ambiente e sim também com os individuos, famílias, etc.. Gonzalez dá exemplo sobre a criação que se encontra em Gn.3.21 e diz que a cultura é parte da boa obra de Deus (pg.53).
Nos capítulos III e IV, Gonzalez relata sobre a cultura e pecado e menciona Gn.3 que fala sobre a queda (pg.61). Uma dessas consequências da queda é a sujeição dos seres humanos entre si, como exploração e escravidão que aparecem em diversas culturas. Todavia a cultura em princípio é parte da vontade de Deus para a criação, agora se torna meio de expressão e exploração. Porém a cultura é boa e merece respeito, porém, toda a realidade humana leva o selo do pecado.
O autor relata sobre a diversidade de culturas existentes encontrando-se na mesma raíz os mais sangrentos conflitos da história e também no presente. Devido a esses conflitos nota-se que as culturas dominantes demonstram tantas dificuldades para aceitar o valor de outras culturas. González exemplifica a diversidade através de duas passagens bíblicas, a primeira sobre a Torre de Babel que representa a soberba humana, querendo posicionar-se no céu e a segunda o Pentecostes onde se vê Deus se posicionando nos seres humanos. González faz estas comparações demosntrando que Babel fez desaparecer a unidade e fez surgir a confusão de linguas, já o Pentecostes fez desaparecer a confusão estabelecendo a comunicação entre pessoas de diferentes línguas (81).
Nos capítulos V, VI e VII González expõe a idéia dizendo que o mesmo verbo de Deus existente desde o princípio com Deus, é o mesmo que continua agindo e atuando na criação, ou seja em todas as culturas (pg.103). González fala sobre a doutrina de Deus, a promessa de vida após a morte e a esperança do reino. Ele expõe sobre a grande comissão e também sobre a relação entre as culturas e o evangelho, onde há diversidade de culturas.
González
...