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ABRIGAMENTO: O ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A TENTATIVA DE REINSERÇÃO NO SEU MEIO FAMILIAR E NA COMUNIDADE


Enviado por   •  1 de Julio de 2015  •  1.355 Palabras (6 Páginas)  •  285 Visitas

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ABRIGAMENTO: O ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A TENTATIVA DE REINSERÇÃO NO SEU MEIO FAMILIAR E NA COMUNIDADE

Pelotas

2015 

CAMILA GONZALES

DOUGLAS CARDOSO

MIRIANE DO AMARAL

ROSANA ROSA

ABRIGAMENTO: O ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A TENTATIVA DE REINSERÇÃO NO SEU MEIO FAMILIAR E NA COMUNIDADE

Contribuir para um melhor entendimento sobre a política assistencial de alta complexidade: os abrigos. Tendo como material de apoio, entrevista e referencial teórico, buscamos analisar o Abrigo Institucional Meninos 1.

Pelotas

2015 

Sumário

RESUMO 4

1 INTRODUÇÃO 3

2 AS PRIMEIRAS MEDIDAS TOMADAS ANTES DA INSERÇÃO NO ABRIGO 4

3 A TENTATIVA DE INSERÇÃO DA CRIANÇA NA FAMÍLIA 6

4 A ORGANIZAÇÃO E FUNCIONALIDADE DO ABRIGO NO PERÍODO DE TENTATIVA DE INSERÇÃO DA CRIANÇA NA FAMÍLIA OU PERÍODO DE ADOÇÃO 7

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

REFERÊNCIAS 9

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo compreender como acontece a organização de um abrigo, levando em consideração sua funcionalidade, sua relação com a questão social, o ingresso das crianças e adolescentes na qual tiveram seus direitos violados e o trabalho realizado pela assistente social enquanto guardiã dos usuários do abrigo assegurando seus direitos e na tentativa de inserção da vítima no âmbito familiar. Este artigo foi realizado por meio de entrevista com a assistente social do local visitado e com embasamento de referenciais teóricos.

1 INTRODUÇÃO

O Abrigo Institucional Meninos 1 é uma casa lar destinada a acolher crianças e adolescentes de 9 a 18 anos, cujos seus direitos foram ameaçados ou violados de alguma maneira . Esta tem como objetivo proteger e prestar assistência á criança e ao adolescente, proporcionando-lhes cuidado e estrutura para que haja socialização e desenvolvimento. Destacando que nessa faixa etária em que crianças e adolescentes se encontram é o período onde a desigualdade social mais afeta o cumprimento de seus direitos como cidadãos, ocorrendo a exclusão social.

No entanto, o estudo realizado teve como finalidade analisar a rotina de funcionamento do Abrigo Institucional Meninos 1, localizado em Pelotas-RS, e conhecer as circunstâncias que levam as crianças a serem abrigadas, processo de inserção na família e a perspectiva de adoção.

Desta forma, foi possível ampliar o conhecimento do respectivo assunto, responder a todas as dúvidas que foram contempladas através do trabalho desenvolvido diante de entrevista com a coordenadora e a assistente social do abrigo, além do embasamento com referências teóricos, de pesquisas e índices realizados pelo IPEA(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

2 AS PRIMEIRAS MEDIDAS TOMADAS ANTES DA INSERÇÃO NO ABRIGO

Em vista do que foi conversado com a Assistente Social, primeiramente, o conselho tutelar é acionado através de denúncias anônimas ou das escolas, que se deparam com diferentes tipos de violência cometida com crianças e adolescentes por alguém com parentesco próximo a elas. Assim, o conselheiro tutelar investiga a situação, dependendo da gravidade do ocorrido, este fato é passado para a Promotoria da Infância e Juventude, o promotor que irá determinar a presença do assistente social no meio familiar desta criança ou adolescente. Este profissional por sua vez tem o objetivo de prestar assistência e acompanhamento diante do caso.

Em primeira estância, a família e/ou a criança/adolescente são acolhidas passando por um processo de triagem, a vítima é retirada do ambiente onde se encontra, então começa a tentativa da sua inclusão com algum familiar próximo. Quando houver a possibilidade da criança permanecer com algum parente, porém se não existir esta expectativa e as alternativas forem esgotadas, a criança é levada para o abrigo.

De acordo com pesquisas realizadas pelo IPEA, em 589 instituições beneficiadas pela rede SAC, que atendem aproximadamente 20 mil crianças, aponta que a maior causa do ingresso de crianças e adolescentes em casas-lar com 24,1% é pelo familiar ou responsável não possuir condições financeiras para criar este individuo. Os índices de violência doméstica e sexual são surpreendentes pois encontram-se em 3º e 8º lugar, com base nas notícias distorcidas da mídia

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