MARX "MANUSCRITOS ECONOMICO-FILOSÓFICOS"
Teurra13 de Octubre de 2013
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FICHAMENTO
MARX “MANUSCRITOS ECONOMICO-FILOSÓFICOS”
RESUMO:
Primeiramente o capítulo discorre sobre o paralelo que é o que o dinheiro representa em relação as coisas que existem em decorrencia do que sentimos. Assim, o dinheiro só se afirma enquanto obejto de desejo do que sentimos.
Assim, o dinheiro faz o intermédio entre a necessidade e e o objeto. Ele é a ligação que vai além da necessidade, que vai pela simples vontade de alguma coisa.
Desta maneira, nas relaçoes humanas o dinheiro se inseriu como um elemento capaz de intermediar e interferir nas caracteristicas naturais do homem e sua essencia. Ele é capaz de reverter qualquer qualidade do homem, mesmo que este homem n seja caracterizado em sua personalidade por tal qualidade. Como Marx exemplifica ao citar Shakespeare, o dinheiro é capaz de transformar pessoas medrodas em valentes, pessoas velhas em jovens, etc. Significa que ele é capaz de se sobresair diante das caracteristicas individuais transformando qualquer “ser” no seu contrário. Para ilustrar, segundo Marx
“Eu, que mediante o dinheiro tudo posso a que o coração humano aspira, não possuo todas as capacidades humanas? Não transforma meu dinheiro, então, todas as minhas incapacidades em seu contrário?”
Ainda,
“O dinheiro é a inversão geral das individualidades, que as transforma em seu contrário e que adiciona às suas propriedades, propriedades contraditórias”.
Ainda, sobre o dinheiro ser algo que não pertence ao homem, mesmo não sendo uma necessidade natural, ele é capaz de transformá-lo. Como diz Marx,
“O que não posso como homem, o que não podem minhas forças individuais, posso através do dinheiro. O dinheiro converte assim todas essas forças essenciais naquelo que em si não são, isto é, em seu contrário”.
Ora, se o dinheiro é capaz desta transformação, ele é capaz de subverter o homem. O que eu sou pode ser determinado pelo dinheiro e não por minha individualidade.
Voltando a Shakespeare, vale a observação de que uma das propriedas do dinheiro é sua característica de ser uma “divindade visível” pois ele é capaz de transformar tudo como um deus, ainda que sendo um objeto palpável.
Sobre a diferença entre a demanda efetiva baseada no dinheiro e a demanda sem efeito, Marx coloca:
“Baseada em meu carecimento, minha paixão, meu desejo, etc.., é a diferença entre o ser e o pensar, entre a pura representação que existe em mim e a representação tal como é para mim enquanto objeto efetivo fora de mim”.
Assim, poderíamos dizer que a única coisa que verdadeiramente efetiva a vocação do homem é o dinheiro pois ele transforma algo real em representação e a representação em algo efetivo.
Exemplificando, as vontades naturais dos homens e seus desejos podem se esvair se ele n tem dinheiro, ao mesmo tempo q alguem q n tem estes desejos e necessidades pode com o dinheiro torná-los efetivos. Ele tem o poder de decisão, o poder de escolha.
Por fim, o capítulo concluí que o dinheiro é algo externo às pessoas e ainda assim tem o poder de modificá-las pois no mundo do dinheiro, as pessoas podem trocar relações por dinheiro.
ANÁLISE CRÍTICA:
Toda esta relação exposta, pode fazer afastar a educação da sua essencia: que seria transformar as pessoas em cidadãos de valores e de moral, seres autonomos capazes de criticar e refletir sobre a sociedade que o cerca e agir dentro desta sociedade de maneira consciente e produtiva. A partir do momento que as relaões humanas são intermediadas pelo dinheiro tornam-se elas, relações de interesse.
Por exemplo, a partir do momento que vc tem uma escola q só se move através do dineiro, vc tem relações humanas intermediadas pelo poder do dinheiro. Assim a essencia, o objetivo da educação se perde, se torna
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