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Contabilidad Ambiental

lilian.ponce2 de Septiembre de 2011

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Contabilidad ambiental – o passaporte para a competitividade

Indice

1. Introdução

2. Responsabilidade social da empresa

3. Gestão Ambiental

4. A Contabilidade

5. Ativo Ambiental

6. Contabilidade ambiental – o passaporte para a competitividade

7. Conclusão

8. Referências Bibliográficas

1. Introdução

O maior desafio, quando se trata de discutir a questão ambiental, é o de compatibilizar o crescimento

econômico com a preservação ambiental.

Neste sentido RIBEIRO & MARTINS (1998; p.5) dizem que as demonstrações contábeis podem ser o

canal adequado para tais evidencias, principalmente porque nestes estão contidos todas as informações

pertinentes à situação patrimonial e desempenho da empresa em um determinado período. A adição

das informações de natureza ambiental viria a enriquecer tais demonstrações, como também permitiria

aos usuários melhores condições de acesso à informação para avaliar a grandeza dos investimentos

ambientais comparativamente ao patrimônio e aos resultados no período.

Portanto, a participação da contabilidade é de extrema importância, pois vai despertar o interesse para

as questões ambientais, ajudando a classe empresarial a implementar em sua gestão empresarial a

variável ambiental, não apenas para constar na legislação, mas por uma verdadeira conscientização

ecológica.

Porém está aí o desafio para nós, contadores, fazer uma contabilidade adequada ao um modelo

ambiental, integrada e competitiva que compreenda movimentos econômicos, movimentos operativos e

movimentos ambientais.

2. Responsabilidade social da empresa

Cada vez mais ganha vigor e atualidade a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais

no processo de desenvolvimento. Neste sentido, SUCUPIRA (2000) refere que torna-se fundamental

que assumam não só o papel de produtoras de bens e serviços, mas também o de responsável pelo

bem-estar de seus colaboradores.

A responsabilidade social implica um sentido de obrigação para com a sociedade. Segundo DONAIRE

(1999; p. 20), esta responsabilidade assume diversas formas, entre as quais se incluem proteção

ambiental, projetos filantrópicos e educacionais, planejamento da comunidade, equidade nas

oportunidades de emprego, serviços sociais em geral, de conformidade com o interesse público.

Devido a crescente e assustadora degradação ambiental, as empresas sentem-se obrigadas a

incorporar aos objetivos de obtenção de lucros a responsabilidade social, visto que a continuidade,

como um todo, e a referida responsabilidade social abrangem o bem-estar da população na sua

integridade.

Para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam, de acordo com MARTINS &

RIBEIRO (1995; p. 2), empenhar-se na: manutenção de condições saudáveis de trabalho, segurança,

treinamento e lazer para seus funcionários e familiares; contenção ou eliminação dos níveis de resíduos

tóxicos, decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de forma a não

agredir o meio ambiente de forma geral; elaboração e entrega de produtos ou serviços, de acordo com

as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores.

Os mesmos autores dizem ainda que o reconhecimento da responsabilidade social para com o meio

ambiente foi a tarefa mais difícil e demorada para ser assumida pelas empresas. Esta resistência se

deveu, entre outros, aos seguintes fatores:

- altos custos: os custos para aquisição de tecnologias necessárias para contenção, redução ou

eliminação de resíduos tóxicos, como todo processo tecnológico em desenvolvimento, eram bastantes

elevados, o que gerava um forte impacto no fluxo de caixa das empresas e, numa visão superficial, sem

proporcionar reflexos positivos, em termos de receitas;

- inexistência de legislação ambiental ou de rigor nas já existentes: a legislação sobre o assunto é

relativamente recente, sendo que as penalidades contidas nas mais antigas não serviam como

instrumento inibidor para seus infratores, dado que era menos oneroso para a empresa arcar com os

encargos de uma multa do que adquirir equipamentos antipoluentes;

- os movimentos populares não eram fortes e coesos o bastante para unir e conscientizar toda a

sociedade;

- os consumidores não associavam a atuação e comportamento da empresa ao consumo de seus

produtos.

Devido a incontestável realidade, muitas empresas utilizavam tais investimentos como elementos de

marketing, para demonstrar a sua preocupação com o meio ambiente, fazendo projeção de sua imagem

com a de seus produtos junto à sociedade. Portanto, esta política de marketing tornou-se um fator

competitivo entre as empresas concorrentes.

A empresa e o meio ambiente

O crescimento constante da população e o desenvolvimento econômico estão permanentemente

ameaçando o ambiente, o que vem levando empresas a descobrir novas áreas de atividades

relacionadas à produção de artigos que preservam a ecologia.

FRANCO (1999; p. 38) refere que empresas que protegem o meio ambiente são bem vistas pelo

consumidor e por investidores, já havendo, em alguns países, fundos especializados em investir em

empresas que protegem o ambiente. Esses fundos têm crescido e apresentado rentabilidade, porque as

empresas são também mais lucrativas.

Quais as causas desses resultados? Primeiro, a redução de custos, pela utilização de normas de ISO

14001. Tais padrões visam garantir a preservação da natureza e, conseqüentemente, assegurar o

desenvolvimento sustentável.

As empresas que ignoram esses padrões, especialmente aquelas cujas atividades trazem danos ao

meio natural, são severamente punidas, sendo pena maior a imposta pelos consumidores que procuram

deixar de adquirir seus produtos, dando, assim, preferência às corporações que primam pela

preservação ambiental.

Outro exemplo típico é a reciclagem de materiais, que também traz vantagens, em muitos casos. O

segundo elemento, para explicar tal fato, é a redução de riscos de poluição, que poderiam prejudicar as

empresas no futuro. Se todas atenderem a programas de antipoluição, eliminarão a necessidade de

enfrentar riscos futuros. Acionistas e investidores dão preferência às empresas sem riscos futuros.

A preocupação com o meio ambiente vem alterando profundamente o estilo de administrar. BARBIERI

(2000; p.03) preconiza metas de produção e vendas. As empresas estão incorporando procedimentos

para redução de emissão de afluentes, reciclagem de materiais, atendimento a situações de emergência

e, até mesmo, análises do ciclo de vida dos produtos e de seu impacto sobre a natureza.

Plantas industriais ganham modernos equipamentos de controle. O mesmo autor refere ainda que

equipes começam a ser treinadas permanentemente para seguir processos e normas de segurança em

todas as fases da operação, da utilização de matérias-primas ao transporte e entrega dos produtos.

Novos processos e tecnologias permitem uma produção mais limpa, praticamente sem resíduos.

Pesados investimentos vêm sendo feitos em projetos de educação e preservação ambiental.

Portanto, a necessidade de se preservar o meio ambiente deixou de ser preocupação isolada de grupos

ambientalistas e de organizações não-governamentais. A humanidade já se conscientizou de que a

sobrevivência de todos depende da preservação do meio ambiente.

3. Gestão Ambiental

Para que as organizações equacionem seu envolvimento com a questão ambiental, precisam incorporar

no seu planejamento estratégico e operacional um adequado programa de gestão ambiental,

compatibilizando os objetivos ambientais com os demais objetivos da organização.

DONAIRE (1999; p. 108) afirma que esses programas de gestão ambiental estabelecem atividades a

serem desenvolvidas, a seqüência entre elas, bem como quem são os responsáveis pela sua execução.

Normalmente devem abranger os aspectos ambientais mais importantes e buscar uma melhoria

contínua, ampliando seu escopo de atuação com o passar do tempo. Devem possuir dinamismo e

flexibilidade suficientes para se adaptar à mudanças que podem ocorrer tanto no seu ambiente imediato

quanto no seu ambiente futuro.

Neste sentido, a gestão ambiental tem se configurado com uma das mais importantes atividades

relacionadas com qualquer empreendimento. ANTONIUS (1999; p. 3) revela que, de modo geral, o

gerenciamento ambiental pode ser conceituado como a integração de sistemas e programas

organizacionais que permitam: a) o controle e a redução dos impactos no meio ambiente, devido às

operações ou produtos; b) o cumprimento de leis e normas ambientais; c) o desenvolvimento e uso de

tecnologias apropriadas para minimizar ou eliminar resíduos industriais; d) o monitoramento e avaliação

dos processos e parâmetros ambientais; e) a eliminação ou redução dos riscos ao meio ambiente e ao

homem; f) a utilização de tecnologias limpas

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