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RESENHA DO TEXTO “QUESTÃO SOCIAL” DE OCTAVIO IANNI


Enviado por   •  31 de Octubre de 2016  •  Resúmenes  •  2.220 Palabras (9 Páginas)  •  2.303 Visitas

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INSTITUTO LATINO-AMERICANO [pic 1]

          BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

          RESENHA DO TEXTO “QUESTÃO SOCIAL” DE OCTAVIO IANNI

                                                                                   LESLEY SABRINA DA ROSA

                                                                                   SIRLEI FAGUNDES DA SILVA

                                                                                     

Foz do Iguaçu

2016

Octavio Ianni é formado em Ciências Sociais, na faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP em 1954. Foi um pensador devotado à compreensão das diferenças sociais das injustiças a elas associadas e dos meios de superá-las.        

O texto resenhado é Questão Social no ano de 1989, aborda a questão social, tendo quatro subtítulos do qual retrata sobre: a desigualdade social, a criminalização da questão social, a pedagogia do trabalho e a modernização pelo alto.                                                                                          

O tema questão social pode ser compreendido de diversos ângulos, isso dependera de como a sociedade e o Estado o interpretam, conforme suas necessidades. Mesmo sendo tratados sem muita relevância, outros a veem como uma forma de desestabilizar o que há entre o capital e o trabalho, ambas mostram a importância que o tema está literalmente ligado a todos os movimentos sociais. É elemento essencial das formas e movimento da sociedade nacional.

As desigualdades sociais sempre estiveram presentes, tanto na escravidão como ate os dias de hoje, o que difere é a intensidade das manifestações, suas formas de interpretação e como os governantes e os setores dominantes lidam com toda essa questão. De acordo o lugar e a época, a questão social mescla aspectos raciais, regionais e culturais, juntamente com os econômicos e políticos.

 De acordo com IANNI (1989), as manifestações de cunho social são vistas como problemas de duas vertentes, os de assistência social que são os esforços para explicar e resolver a questão social e os de problemas de violência e caos, ocasionando repreensão, força policial, passando uma visão de “crime” na tentativa dos direitos que no passado deveriam ter sido estabelecido como uma ordem e regra aos menos favorecidos. Desta forma surgem as situações e manifestações da problemática social, em medida que se desenvolvem e multiplicam as diversidades sociais, e consequentemente as desigualdades em mesmo nível e que sintetizam a questão social.

As exigências da economia, os desenvolvimentos das forças produtivas, as possibilidades da industrialização, exigem que as relações de produção sejam formalizadas, institucionalizadas, sendo que o trabalho pode atender melhor as exigências do desenvolvimento e diversificação do sistema econômico. Dentro desse contexto os intelectuais, políticos, membros do governo e empresários começam a reconhecer a conveniência de equacionar essa questão social.

A partir da década de 20, 30 a questão social passou a ser vista e tratada com outros olhos, mesmo com esse inicio de mudança, existia manifestações, revoltas populares e ainda que fossem vistas como uma vertente de repreensão policial, não era tratada como deveria ser, como uma obrigação de atuação da politica da época, para que os indivíduos que foram largados a margem do abandono, tivessem por meio de uma politica pública, o acesso à educação, moradia, saúde e o trabalho, variáveis essas que são o mínimo para que as famílias pudessem ter uma situação de vida digna.

Ainda nos dias a desigualdade não é tratada com tanta importância, pois, a economia se desenvolve cada vez mais, juntamente com a tecnologia e a situação da população carente não melhora em conjunto a esses percentuais crescentes, ficando muito visível a situação de total abandono da questão social.  Depois de 45 anos de avanço, existe ainda aproximadamente 50 milhões de brasileiros que não tem casa, comida, trabalho e nenhuma condição de vida sendo obrigados a morar na rua, locais sem nenhum acesso ao saneamento básico, ficando vulneráveis e expostos a quaisquer tipos de exploração e violência.

Nesse contexto comparativo, diante das imagens anteriores, enfatiza a dimensão que podemos ter de uma desigualdade desenfreada. As diferenças na analise é gritante, a tal ponto que ao mesmo tempo em o Brasil tem a 8º posição de potência mundial no quesito economia, seu desenvolvimento é o menor em comparação com países afro-asiáticos. Salientando que o crescimento do Brasil, das classes dominantes, é devido à exploração dos trabalhadores.

Fica exposto que a migração é um dos fatores relevantes que mais contribuem para o crescimento dos percentuais que abrangem a questão social.

Quando o individuo se desloca de sua terra natal para os grandes centros, em busca de melhores condições de vida, essas cidades que são escolhidas por eles, geralmente, por parecer melhor no quesito de oportunidades de empregos, porém, sem qualificação profissional, sem estudo para atender a exigências do mercado, deparam-se com outra realidade, devido a essa dificuldade, acabam desempregados, sem qualquer aparato do governo ou atendimento especifico do município local.

Com essa vulnerabilidade, o seu destino é buscar abrigo nas ruas dessas cidades, o ambiente encontrado nesses locais é de contato com drogas, crimes e outras situações que os deixam em situação de marginalização.  As politicas públicas são ineficientes nesses casos, pois deveriam estar mais voltada ao atendimento para essas pessoas que necessitam de cuidados.

No caso da cidade de Foz do Iguaçu, ser uma cidade fronteiriça, muitos desses indivíduos vem em busca de melhoria de vida são de países vizinhos, de grandes e pequenas cidades, um dos agravantes nesses tipos de situação, é que  não tem uma politica pública efetiva voltada pra área de atendimento de serviço social, deveria ser mais integrados entre os governos, estados e países para que houvesse algum tipo de intervenção nesse caso, buscando maior integração e atendimento  aos mais necessitados, que por passar dificuldades em seus países e cidades de origem, acabam indo para outro, por fim ficam nas ruas, sem qualquer condição mínima para sua sobrevivência.

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