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PSE - programa saude na escola


Enviado por   •  10 de Abril de 2016  •  Documentos de Investigación  •  1.532 Palabras (7 Páginas)  •  289 Visitas

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ

Curso: Nutrição

Componente Curricular: Estágio em Nutrição Social II

Professora: Luciara Souza Gallina

Acadêmicas: Jordana Fortunatti Mendes, Mariane Barro Burin.

Local: Centro de Saúde da Família Leste

A PERCEPÇÃO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE SOBRE O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)

RESUMO

        A Agente Comunitária de Saúde é entendida como a mediadora entre a comunidade e a Equipe de Saúde da Família. Seu trabalho tem como propósito o primeiro contato com as famílias para analisar o problema e encaminha-lo para o devido atendimento. Dentre as várias áreas que as agentes de saúde são responsáveis, uma delas é o ambiente escolar, onde percebem qual é a necessidade do atendimento para direcionar os profissionais até o local. O Programa Saúde na Escola foi criado para aproximar o atendimento à saúde até as escolas, facilitando o acesso e a melhoria da qualidade de vida. Diante disto, o presente artigo tem como propósito analisar a percepção das agentes comunitárias de saúde sobre qual é a sua função junto do Programa Saúde na Escola e os demais profissional que desenvolvem ações conjuntas.

INTRODUÇÃO

        O Programa Saúde na escola (PSE), articulando a intersetorialidade entre os campos da saúde e da educação, teve seu início em 2007, através do decreto 6.286, de 5 de dezembro, pelo Ministério da saúde e o Ministério da Educação. Tendo como principal objetivo ampliar o acesso da comunidade escolar aos serviços de saúde, prevendo o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens, realizando ações integradas no âmbito de promoção, prevenção e atenção à saúde. A intersetorialidade se torna uma das principais diretrizes do PSE, reforçando a articulação entre os setores da saúde e da educação e, também, entre os diversos setores da sociedade, de modo a contribuir para a melhoria das condições de vida da comunidade escolar e fortalecer o acesso aos serviços de saúde de atenção básica (BRASIL, 2007).

         Há vários profissionais de saúde que atuam no PSE, sendo um membro desta equipe as agentes comunitárias de saúde (ACS). Elas criam laços de integração entre os serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde e a comunidade. Um de seus papeis fundamentais é identificar os problemas que afetam a comunidade em geral, contribuindo com a qualidade de vida das pessoas no ambiente comunitário e no ambiente escolar, realizando os devidos acompanhamentos e auxiliando no que o profissional especializado designar necessário para a ação a ser realizada (BORNSTEIN; DAVID; ARAÚJO, 2010).

        Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a percepção das ACS sobre o PSE. Seguindo como objetivos específicos, verificar o conhecimento das ACS sobre o PSE e identificar a presença e aplicação do conceito intersetorialidade entre os demais profissionais que promovem ações juntamente com o PSE.

METODOLOGIA

        Com o intuito de compreender qual é a percepção das agentes de saúde sobre o PSE, foi realizado um estudo descritivo qualitativo-quantitativo, com as agentes comunitárias que atuam no Centro Saúde da Família Leste, no município de Chapecó. Para tanto, aplicou-se um questionário semiestruturado (Anexo 1) a dez agentes comunitárias de saúde, a fim de identificar algumas questões chaves no processo de participação destas no PSE.

Em assim sendo, procurou-se identificar se a unidade básica de saúde (UBS) participa efetivamente do programa básico na escola, desde quando essa participação vem acontecendo, bem como o modo como ela ocorre. Questões mais direcionadas às agentes também foram aplicadas, como por exemplo, formação das agentes, tempo de atuação como Agente de saúde, se participou de capacitações sobre o programa, qual o grau de conhecimento sobre o programa e ainda se realizam alguma ação nas escolas pertencentes ao território da UBS.

        Optamos por realizar a pesquisa na quinta-feira, dia 17 de março de 2016, pelo fato de que neste dia, as agentes não realizam visitas domiciliares, apenas permanecem na unidade, pois a partir das 15 horas, a unidade encerra seu atendimento para dar início a reunião de equipe. Abordamos cada agente isoladamente para entregar o questionário e explicar qual seria o intuito da pesquisa que seria realizada, afim de esclarecer suas dúvidas e deixa-las tranquilas sobre como suas respostas seriam utilizadas. Permanecemos, aproximadamente cinco minutos com cada agente desde a entrega, até a devolutiva do questionário.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Após a devolutiva e análise dos dados, analisou-se que as entrevistadas possuíam idades variadas de 20 a 37 anos, com três delas cursando o ensino superior e sete com o ensino médio concluído. A agente mais recente está a três semanas na unidade, e a com mais tempo de trabalho está a 4 anos presente na unidade.

        Em relação ao PSE, de dez agentes entrevistadas, apenas uma não tinha conhecimento sobre o PSE e a sua função. A mesma relatou que começou a trabalhar na unidade fazia apenas três semanas, e que não possuía grande conhecimento sobre os programas presentes na unidade. Apenas duas agentes participaram de uma capacitação sobre o PSE, mas nenhuma delas chegou a desenvolver qualquer ação nas escolas.

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