Agradecemos a colaboração da Professora Ana Paula Cantante, visto que nos deu importantes orientações na elaboração do presente trabalho.
Tany TeixeiraTrabajo8 de Noviembre de 2017
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Escola Superior de Enfermagem do Porto
Curso de Licenciatura em Enfermagem
1.º Ano
Turma A24
Métodos contraceptivos
Porto, 2012
Escola Superior de Enfermagem do Porto
Curso de Licenciatura em Enfermagem
1.º Ano
Turma A24
Métodos contraceptivos
Porto, 2012
Agradecimentos
Agradecemos a colaboração da Professora Ana Paula Cantante, visto que nos deu importantes orientações na elaboração do presente trabalho.
ÍNDICE
Folha
A CONTRACEPÇÃO: NOTA INTRODUTÓRIA 6
1. OS DIFERENTES MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 7
1.1. CONTRACEPÇÃO HORMONAL 7
1.2. CONTRACEPÇÃO MECÂNICA 17
1.3 CONTRACEPÇÃO DE BARREIRA 19
1.4. CONTRACEPÇÃO NATURAL 24
1.5. CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA OU DEFINITIVA 27
2. CONCLUSÃO 29
3. BIBLIOGRAFIA 30
4. ANEXOS: 31
Anexo I – Plano esquemático
Anexo II – Apresentação digital
Anexo III – Mini olimpíadas dos métodos contraceptivos questionários
Anexo IV – Diploma da mini olimpíada
ÍNDICE DE FIGURAS
Folha
Figura 1 – pílulas 7
Figura 2 – adesivo contraceptivo 10
Figura 3 – Colocação do anel vaginal 13
Figura 4 – Implante subcutâneo 14
Figura 5 – DIU 17
Figura 6 – Espermicidas 19
Figura 7 – Preservativo masculino 21
Figura 8 – Preservativo feminino 22
Figura 9 – Diafragma 22
Figura 10 – Calendário menstrual 25
Figura 11 – Muco cervical 25
Figura 12 – Laqueação de Trompas 27
Figura 13 – Vasectomia 28
A CONTRACEPÇÃO
O trabalho que se segue foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de “Processos de Informar”, nas aulas de Orientação Tutorial, durante o primeiro semestre do ano lectivo 2007/2008, na Escola Superior de Enfermagem do Porto, leccionada pela docente Ana Paula Cantante, sendo a parte escrita da apresentação em suporte digital e apresentada na aula acerca dos métodos contraceptivos, temática dirigida a um público alvo de idade compreendida entre os catorze e os quinze anos.
A escolha deste tema deve-se ao facto de ser muito importante informar, com qualidade, os adolescentes desta idade sobre os diferentes métodos contraceptivos existentes, da sua utilização, vantagens e desvantagens, algumas contra-indicações e a sua importância de utilização. Por vezes, a contracepção é descorada e fala mais alto a vontade de um acto sexual no momento em que, nem sempre se pensa nas possíveis consequências. Deste modo, importa ajudar a pré-estabelecer algumas noções desde cedo, que possam ajudar a tomar decisões mais certas e seguras no momento indicado.
O crescente número de adolescentes grávidas e de pessoas infectadas com doenças sexualmente transmissíveis, torna este assunto ainda mais relevante para a manutenção de uma vida saudável.
Assim, definiu-se contracepção como uma das muitas áreas em que se debruça a ciência, evoluindo e procurando cada vez mais, encontrar soluções fiáveis, adequadas e sempre melhores e mais acessíveis a toda a população.
Hoje em dia, relaciona-se não só com o simples facto de evitar uma gravidez, mas o seu objectivo é também ajudar na prevenção de doenças, como a da SIDA, da sífilis e de todo um vasto leque de doenças sexualmente transmissíveis, como já havia sido referido.
Na actualidade, pode falar-se de vários métodos contraceptivos, ou seja, diferentes e variadas formas que permitem evitar que se fique grávida, desde que usados correctamente e com o consentimento de ambos os membros do casal. Isto acontece uma vez que, só desta forma ou a ausência total de relações sexuais, poderão evitar uma situação de gravidez indesejada.
Alguns dos métodos modificam o funcionamento normal das gónadas (locais de formação dos gâmetas), evitando a gametogénese, ou seja, a formação dos gâmetas; outros tornam impossível o encontro entre os diferentes gâmetas e, consequentemente, impedem a fecundação; e outros ainda, impedem a nidação do embrião, impossibilitando que este se fixe à parede do útero e se desenvolva.
Exceptuando o caso de abstinência total de relações sexuais, os diferentes métodos contraceptivos que previnem a libertação e o encontro dos gâmetas podem ser falíveis em determinadas circunstâncias, embora apresentem as mais elevadas taxas de eficácia contraceptiva.
A libertação dos gâmetas pode ser evitada de duas formas: por meio químico, como por exemplo no caso da pílula; ou por meio cirúrgico, submetendo-se um dos membros do casal a fazer laqueação de trompas (na mulher) ou a vasectomia (no homem).
Existem também, os métodos de barrreira, que impedem que o espermatozóide e o oócito II se encontrem, pela interposição de uma barreira física entre eles, como o preservativo e o diafragma, entre outros.
A gravidez pode ainda ser evitada recorrendo à utilização de métodos naturais, que implicam um elevado conhecimento da mulher do seu próprio corpo e da sua funcionalidade, assim como uma relação muito estável e madura do casal.
A nidação do embrião pode também ser impedida através de dispositivos intra-uterinos ou, em última instância, recorrendo à pílula do dia seguinte, que não é considerada um método contraceptivo, mas vista como um último recurso.
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