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História Relatório OCDE – Fevereiro 2018

Douglas DorigoTrabajo14 de Marzo de 2018

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Relatório OCDE – Fevereiro 2018

Após uma profunda recessão com início em 2014, a economia brasileira está gradualmente se recuperando com um crescimento sólido e um significativo progresso social.                                                                         Para manter esse ritmo, o país precisa atuar em alguns fatores primordiais para a economia: estabilização da dívida pública, assegurar uma inflação dentro da meta, um aperfeiçoamento dos gastos e transferências públicas, elevação do investimento e ampliação da integração com a economia global, os quais se faz importante para a manutenção do progresso brasileiro.         

Fatores que consequentemente trazem grandes benefícios no ajuste do país, uma revisão dos gastos públicos contribuirá para conter o aumento da dívida pública e manter a credibilidade da política fiscal.  O aperfeiçoamento dos gastos e transferências sociais será fundamental para o direcionamento do crescimento inclusivo. Um aumento dos investimentos elevaria a produtividade e o crescimento potencial. Por fim, ampliar a integração internacional elevaria o crescimento potencial por meio da concorrência e ganhos de eficiência, resultando em mais empregos, produtividade e salários maiores.

Apesar de um crescimento mais inclusivo e um mercado de trabalho mais dinâmico, com melhores empregos e um melhor padrão de vida dos brasileiros, o país ainda permite ser um dos países mais desiguais do mundo, tanto em relação a gêneros de pessoas, quanto como a classes sociais. Esta desigualdade limita a população a realizar seu potencial produtivo e de aumentar seu próprio bem-estar social.

Comparativamente aos anos anteriores, a força de trabalho crescente aumentou a renda per capita, enquanto os preços crescentes das commodities sustentaram a receita pública. Mas após os desequilíbrios estruturais devido à recessão este modelo de crescimento se desgastou.  

A população brasileira está envelhecendo mais rápido, as finanças públicas estão ficando insustentáveis e situação está ficando cada vez mais estreita para o país. A adaptação das políticas a este novo contexto está caminhando a passos curtos. Além disso, o aumento nos gastos públicos devido à queda no investimento privado, a turbulência política e as denúncias de corrupção, pioram a situação desde 2014, a inflação subiu a dois dígitos.                 Em decorrência, houve grande perda na confiança nas políticas econômicas e nas perspectivas de negócio brasileiros, levando a economia a mais um ano de profunda recessão, resultando na desconstrução do crescimento econômico e aumento na taxa de desemprego. O crescimento da produtividade do trabalho também começou a estagnar em 2010.

Com todo esse cenário desenvolvido, novas estratégias de crescimento devem ser impostas para garantir um crescimento inclusivo.

A principal condição para isto está nos ganhos de produtividade, mas isso exigirá o apoio de investimentos e a implantação de projetos e reformas microeconômicas.

Simplificar os impostos, reduzir os custos administrativos e agilizar a emissão de licenças, aumentaria o retorno do investimento levando a uma concorrência mais forte permitindo que os empreendimentos de alto desempenho prosperem e aumente as oportunidades de mais investimentos. Mas a melhora da produtividade não depende somente de investimentos de capital físico, mas de capacitação de trabalhadores que contribuem para o aumento da produção e ampliação de todos os setores da sociedade.

Sem uma reforma significativa dos gastos públicos obrigatórios, o déficit fiscal de 7,8% do PIB e a dívida pública de 74% do PIB em dezembro de 2017 corre o risco de se tornar insustentável. Projeções otimistas para os próximos anos podem não se concretizar se não forem seguidas à risca medidas na área fiscal. 

A soma do aumento dos gastos do Governo, corrupção em larga escala, e a falha na execução de auditorias sistemáticas são uma das principais preocupações quando se trata da governança econômica. Para resolver tais problemas recomenda-se a implementação de ajuste fiscal por meio de cortes nos gastos, restrição de indicações políticas e maior incentivo ao desempenho nas empresas públicas.

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