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PENSAMIENTO FILOSOFICO


Enviado por   •  12 de Mayo de 2015  •  2.564 Palabras (11 Páginas)  •  159 Visitas

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Introdução

“A sabedoria é a meta da alma humana; mas a pessoa,

à medida que em seus conhecimentos avança,

vê o horizonte do desconhecido cada vez mais longe.”

Heráclito de Éfeso foi um filósofo pré-socrático muito importante que se preocupava com o conhecimento assim como muitos filósofos, mas ele considerava da natureza um fluxo perpétuo, o escoamento contínuo dos seres em mudança eterna. O filósofo é o pensador do “tudo flui” e do fogo, segundo ele esses seriam os elementos em que tudo, nos circundam.

Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia (atual Turquia), se diz que era um homem orgulhoso, com sentimentos elevados, cheio de desprezos pelos outros. Heráclito não era simpático com os efésios, pois criticava o poder e desprezava os bens materiais. Por esse motivo ele viveu na solidão, isolado, nas montanhas, alimentando-se somente de plantas.

Quando adoeceu teve que voltar para sua cidade. Os médicos não entendiam o que Heráclito falava e ele os expulsou. Se diz que o filósofo recorreu a um curandeiro que lhe aconselhou imergir-se no estrume, o que foi um desastre, pois seus cachorros não o reconheceram e o atacaram causando assim sua morte, mais não se tem certeza de isso.

Pretendemos assim explicar como foi à vida e o pensamento de Heráclito.

Biografia

Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia (atual Turquia) viveu entre os séculos VI e V a.C.; De acordo com Diógenes Laércio IX, 1-17 (DK 22 A I) Heráclito, filho de Blóson, ou, segundo outra tradição de Heronte, contemporâneo de Pitágoras.

Era homem de sentimentos elevados, orgulhoso e cheio de desprezo pelos outros. Como diz em uns de seus fragmentos: “muita instrução... Hecateu”(frag. 40. V p. 83). “pois uma só... de tudo” (frag. 41. V. p. 83). “Homero... igualmente” (frag, 42. V. 83) e “É preciso... muralhas” (frag 44. V. p. 83) eles tinha conhecimentos diversificados todos eles superficiais, não alcançavam a profundidade do homem verdadeiramente desperto, como o próprio Heráclito acreditava que ele mesmo se considerava que era.

Por seu desprendimento em relação ao poder e pelo desprezo que dedicava aos bens materiais, Heráclito não era simpático aos efésios, que eram exatamente o seu oposto.

Heráclito foi chamado desde cedo por Sócrates e depois por Aristóteles de Obscuro. Por duas razoes: inicialmente por sua recusa a pontuação; em seguida por inventar um estilo feito de versos que imitam o movimento da contradição e exprime a tensão própria a toda harmonia. Outros dizem: principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo “obscuro”, próximo ao das sentenças oraculares, e segundo Hans Joachim diz: “esta obra trata-se de um escrito formulado de maneira extremadamente provocante e individual, rico em imagens e comparações, procurando expressões o mais possível concisa e por sua concisão aforística-provavelmente proposital”.

Heráclito era acusado de desprezar a plebe, essencial os gregos, de desdenhar os poetas, os filósofos, da religião e de se recusar a participar da política, a pesar de seu desprezo pelos efesinos, foi por estes convidados para elaborar suas leis. Respondeu-lhes negativamente, porque já era a cidade, dominada por mau regime politico. Quis ele dizer certamente que, aceitando o convite, “seria o mesmo” ele diz que os efésios adultos fariam bem se se enforcassem, deixando a cidade para os rapazes.

A causa de sua irremediável misantropia viveu na solidão do templo de Ártemis. Nos últimos anos da sua vida, passou a viver isolado, nas montanhas, alimentando-se de plantas. Quando adoeceu, atacado por uma hidropisia, Heráclito foi obrigado a voltar à cidade. Aos médicos, cujo conhecimento ridicularizava, perguntou se seriam capazes de transformar uma inundação em seca, aludindo à sua doença. Os médicos não entenderam e acabaram sendo expulsos por Heráclito.

Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui, nada permanece" (panta rhei) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.

De seus escritos restaram poucos fragmentos (encontrados em obras posteriores), os quais geraram grande número de obras explicativas.

O pensamento de Heráclito

Segundo Russel em uns de seus escritos de 1969 pag. 48, afirma que Heráclito era um místico. Considerava o fogo como uma substancia fundamental; tudo, como a chama no fogo, nasce da morte de alguma outra coisa. Há uma combinação de elementos opostos. “Todas as coisas procedem de uma, e esta uma de todas as coisas”: mas as muitas coisas tem menos realidade do que uma só, que é Deus. Segundo Hans diz: “este cosmos, o mesmo para todos, nem algum dos deuses nem algum dos homens o fez, pois ele foi sempre e é e será o Fogo que se ascende e se apaga na mesma medida”.

Para Heráclito há um principio ativo, o Fogo; uma realidade cósmica em eterno devir, e o devir que se desenvolve segundo uma ordem.

Heráclito, inserido no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático ou "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento.

Mas este é uma doutrina que vai mais além. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc.

Então, a realidade acontece, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é. Heráclito considera que, nessa harmonia, os opostos coincidem da mesma forma que o princípio e o fim, em uma descida e a subida, em um caminho, pois o mesmo caminho é de descida e de subida; o quente é o mesmo que o frio, pois o frio é o quente quando muda.

Panta rei os potamós (do grego πάντα ῥεῖ), traduzido como "Tudo flui como um rio" é o célebre aforismo no qual a tradição filosófica subsequente identificou sinteticamente o pensamento de Heráclito com o tema do devir, em contraposição à filosofia do ser

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