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SALMONELLA


Enviado por   •  14 de Julio de 2015  •  Tesis  •  1.271 Palabras (6 Páginas)  •  144 Visitas

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2 SALMONELLA

As bactérias do gênero Salmonella podem causar variado espectro de doenças em seres humanos e animais; algumas subespécies, como S. Typhi e Paratyphi são altamente adaptadas aos humanos. Devido à transmissão através de água e alimentos contaminados, tem grande impacto médico e em saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos. A emergência de resistência antimicrobiana em espécies causadoras de doença no homem tem sido relatada com frequência, podendo ser um desafio no tratamento da doença.

2.1 Doença(s) que causa

Gastroenterite, febre entérica, bacteremia, estado de portador crônico assintomático e, incomumente, infecções extra intestinais localizadas (endocardite, arterite, osteomielite, entre outras)

2.2 Modo de transmissão

Transmissão por água ou alimentos contaminados com fezes de pacientes doentes ou portadores assintomáticos, ou, raramente, pelo contato pessoa pessoa ou pelo contato sexual (intercurso oral ou anal). O período de incubação: varia de acordo com a subespécie envolvida e forma de apresentação clínica. Gastroenterite: 6 a 48 horas; febre entérica: 5 a 21 dias.

2.3 Quadro clínico (sintomas)

Gastroenterite – usualmente doença autolimitada, indistinguível de gastroenterites causadas por outros enteropatógenos. Após resolução do quadro, o paciente pode permanecer portador da bactéria nas fezes por 4 a 5 semanas; a terapia antimicrobiana pode aumentar o tempo do estado de portador.

Febre entérica – febre e dor abdominal, causada por disseminação de S. Typhi e Paratyphi; bradicardia relativa (sinal de Faget), rash, diarréia, obstipação e perfuração intestinal podem ocorrer. Complicações como infecção extra intestinal, complicações neurológicas ou hematológicas podem acontecer.

Bacteriémica – propensão a infecção de sítios vasculares, como enxertos e próteses.

Salmonelose e HIV – Salmonella não tifoide está entre as principais causas de bacteremia comunitária em pacientes HIV positivo em países subdesenvolvidos/em desenvolvimento. Tem associação com baixas contagens de linfócitos T CD4 e risco aumentado de infecção metastática, além de maior mortalidade.

Estado de portador crônico – persistência de Salmonella nas fezes ou urina por períodos maiores do que 1 ano. Ocorre em 0.2 a 0.6% dos pacientes, com risco aumentado em pacientes com alterações biliares, infecção urinária concomitante por Schistosoma hematobium e em crianças.

2.4 Tratamento

Usualmente não recomendado nos casos de gastroenterite, por se tratar de doença auto limitada. Nos casos de febre entérica ou bacteriémica, a primeira opção é o uso de fluorquinolonas. Ceftriaxona e azitromicina também são opções em caso de resistência às fluorquinolonas.

2.5 Prevenção

Medidas de saneamento básico; há vacina disponível contra S. Typhi, recomendada para viajantes para áreas com risco moderado a alto de exposição.

3 LEPTOSPIROSE

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda de gravidade variável causada por uma bactéria (espiroqueta) do gênero Leptospirose. É uma antropozoonose transmitida através do contato humano com água ou solo contaminado com urina de ratos infectados. É uma doença cosmopolita com letalidade elevada, principalmente quando associada à síndrome de Weil, que é a forma icterohemorrágica desta infecção.

3.1 Doença causador

A Leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospirose presente na urina do rato. A doença tem início abrupto, que pode variar desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros clínicos graves associados a manifestações fulminantes. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá́ se infectar. A Leptospirose penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou arranhão.

Os sintomas aparecem 7 a 14 dias após o contato com a urina do animal infectado em partisse uma doença infectocontagiosa de ocorrência mundial, causada por uma bactéria chamada Leptospirose.

3.2 Modo de transmissão

A transmissão desse microrganismo pode ocorrer através da penetração da bactéria pela pele lesada, mucosas, ou pela ingestão e contato com a água e alimentos contaminados. Os cães e animais silvestres também podem contrair a doença, com sérios riscos de transmiti-la a outros animais e ao homem. Os gatos muito raramente são acometidos.

O período de incubação (que vai da entrada da bactéria até o início dos sintomas)

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