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Estres Y Aprendizaje


Enviado por   •  24 de Agosto de 2013  •  500 Palabras (2 Páginas)  •  247 Visitas

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25/09/2012 Versão para impressãoA+A-

Estudo mostra como o estresse afeta a memória de curto prazo

Cerebro_medium

O estresse há muito tempo tem sido considerado o inimigo da atenção, prejudicando o foco de atenção e danificando substancialmente a memória operacional, que é utilizada para armazenar informações novas e que serão utilizadas em curto prazo. É esta memória operacional que trabalha as informações recebidas diariamente, nos mantém ativos e produtivos.

Ao observar neurônios individuais trabalhando, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, revela em novo estudo como o estresse pode confundir a mente e como os neurônios de uma área do cérebro chamada de córtex pré-frontal ajudam a “lembrar” as informações.

A memória operacional é flexível e de curto prazo, e permite ao cérebro manter uma grande quantidade de informações disponíveis a fim de realizar atividades simples e complexas. Sem ela, você esqueceria a primeira metade desta frase ao começar a ler a segunda parte. O córtex pré-frontal é vital para a memória operacional.

“Em vários aspectos você seria normal mesmo sem o córtex pré-frontal”, diz o psicólogo Craig Berridge, líder do estudo. “Você não precisa dele para ouvir e falar, ler e entender, manter as memórias de longo prazo – como as de sua infância – ou mais recentes, como o que você leu no jornal há três dias. Mas sem ele, você seria incapaz de manter uma atividade ou modular bem suas emoções. Pessoas sem um córtex pré-frontal são muito distraídas, impulsivas e podem ser muito argumentativas.”

Os neurônios desta região do cérebro armazenam informações por curtos períodos de tempo, podem apagar a informação se não mais necessária e armazenar algo completamente novo. E é como os neurônios armazenam estas informações que os deixa vulneráveis ao estresse.

Carga de estresse

Para testar esta teoria o estudo publicado no periódico PLoS Computational Biology, envolveu uma carga de estresse – no caso um barulho alto – enquanto modelos animais (ratos de laboratório) andavam em um labirinto desenhado para testar justamente a memória operacional.

O estresse fez com que muitos dos neurônios destes animais sofressem interferência e esquecessem de se autoestimular. Sob estresse, os neurônios ficaram ainda mais ativos, mas sem reter a informação necessária para completar o labirinto. Ao invés disso, os neurônios acabaram reagindo a outros estímulos menos úteis como barulhos e odores na sala, o que foi mostrado por meio de registros eletrográficos dos neurônios pré-frontais dos ratos.

“A literatura nos diz que o estresse desempenha um papel em mais da metade dos acidentes de trabalho e muitas

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