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Pensamento Historiográfico De Jules Michelet


Enviado por   •  31 de Agosto de 2014  •  1.094 Palabras (5 Páginas)  •  606 Visitas

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O PENSAMENTO HISTORIOGRÁFICO DE JULES MICHELET

RESUMO: Este artigo apresenta um pouco da biografia, obras, ideário historiográfico, bem como as ideais centrais de Jules Michelet.

ABSTRACT: This paper presents a bit of biography, articles, historiographical ideas and the ideal central Jules Michelet.

PALAVRAS-CHAVE: Historiografia francesa; Apresentação romanesca; Raízes populares; Nacionalismo; História e arte.

INTRODUÇÃO

Jules Michelet nasceu em Paris, 1798, Nasceu pouco após a Revolução Francesa, filho de um simples tipógrafo, teve uma vida modesta, uma infância triste, pobre e dura. Nasceu numa velha Igreja escura, úmida e abandonada, com janelas quebradas por onde entrava vento e chuva, que seu pai comprará por um bom preço e transformará numa tipografia. Até completar 15 anos, sua família não comia carne ou bebia vinho e no porão onde morava no inverno o frio rachava suas mãos deixando-lhe cicatrizes por toda vida. Na escola era franzino, esquisito e tímido, não tinha amizades pelo mundo que os separava, pois enquanto os outros meninos voltavam para seus lares burgueses ele ia trabalhar na tipografia, onde aprendera a compor aos 12 anos, construindo seu império, sua formação e personalidade forte. A fome e o frio levaram-no a alimentar-se e aquecer-se com a imaginação, afinal era filho único e seus pais esperavam muito dele, pois dava lhes tudo que podiam e embora o frio e o sofrimento, era um parisiense, o que para ele significava herdar um imenso legado intelectual.

Ainda menino aprendeu latim, grego, inglês, italiano e alemão, leu sobre literatura e sobre esses idiomas, e apesar da pobreza viajou conhecendo quase toda Europa Ocidental. Em 1821 já era contratado como professor de história, seguindo o seu pai. Para Febvre, tudo o que Michelet trouxera de novidade para o campo da história só foi possível devido a duas revoluções, primeiramente graças à Revolução Francesa de 1789 e à revolução na seara das letras: o romantismo. Foi a sua grande inspiração para a história das ‘’mentalidades’’. Morreu em Hyères, em 1974, frustrado, porque o seu maior objetivo não tinha sido alcançado: o povo no poder, o que era o seu desejo implícito; apesar de ser um liberal que defendia a conciliação das classes sociais.

SUAS OBRAS

Introdução a História Universal – 1831; Obras selecionadas de Vico – 1835; Memórias de Lutero escritas por ele mesmo – 1835; Origens do Direito Frances – 1837; História Romana – 1839; Do Padre, da Mulher e da Família – 1843; Dos Jesuítas; Do Povo – 1846; História da Revolução Francesa; História da França – 1867; A feiticeira – 1862

ASPECTOS DO SEU IDEÁRIO HISTORIOGRÁFICO

De fato, foi o primeiro a dizer que os agentes das mudanças sociais não eram as grandes personalidades, mas sim as massas; o primeiro a escrever uma historiografia da revolução baseada nos documentos dos diversos órgãos revolucionários. Além dos eventos políticos, econômicos e sociais, foi singular quando valorizou as raízes culturais de sua nação, o que a França tinha de mais original: os habitantes

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