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Razas De Ovejas En Colombia

Rinaldo201211 de Noviembre de 2012

654 Palabras (3 Páginas)394 Visitas

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Tecnologia

Vem aí o xerife de cio

Será um instrumento milagroso, ou um aparelho do diabo para infernizar a vida das fêmeas? Ninguém sabe, por enquanto.

Durante milênios, o xerife do cio era o macho do lote ou o pai-do-chiqueiro.

Depois, passou a ser o vaqueiro ou o proprietário.

Mais tarde, surgiram vários tipos de detectores de cio, na forma de esponja ou adesivos, que ainda continuam em uso. Os adesivos detetam o calor das fêmeas, indicando o momento certo para a inseminação, gerando economia e melhor resultado. Vendem-se pacotes com 50 adesivos.

Agora, mais uma novidade: professores na Suíça (Berna) estão testando um dispositivo eletrônico que avisa quando as fêmeas estão no cio. Em 2013 já poderão estar no mercado, pois os resultados foram bons, até agora, com vacas Hostein e Jersey.

A história - O fazendeiro quer sempre aumentar a produção de suas fêmeas, enchendo um balde cada vez maior. O resultado é que as fêmeas têm apresentado um comportamento altamente estressado, devido ao consumo exagerado de proteínas, minerais e vitaminas. Desejando mais leite, o produtor muitas vezes está "liquidando" a fêmea. O metabolismo acelera-se e, como resultado, a vaca "esquece" de emitir sinais de que estão no cio. Ora, entrar no cio significa uma próxima parição e, novamente, a tortura de produzir muito mais leite do que o normal A "vingança" da fêmea é não emitir sinal de cio.

O estresse, portanto, dificulta as inspeções visuais para saber quando o touro deve ser trazido, ou em 80% dos casos, quando acionar o inseminador artificial.

A revolta das fêmeas, porém, não deu certo. O Homem ainda tem cartas na manga e está inventando um "xerife" para o cio. Trata-se de dispositivo detetor de cio, composto por sensor e chipe. Um sensor é colocado no órgão genital da vaca, medindo a variação de temperatura. Outro sensor é colocado no pescoço, registrando os movimentos. Quando a vaca está no cio, não só a temperatura sobe, como o animal movimenta-se mais, ficando inquieta.

Havendo os dois estímulos é gerado um sinal, que é transmitido ao chipe. Este, por sua vez, envia um SMS (que pode ser escrito em alemão, francês, italiano, inglês ou espanhol) ao telemóvel do pastor ou vaqueiro.

O índice de acerto tem sido de 90% - isso é bom. Acontece que, se as vacas "falam" por telefone (smartphone), alguém tem que pagar a conta. No caso, o produtor deve pagar o valor das chamadas emitidas pelas fêmeas, em qualquer momento e lugar.

Outro problema é que as fêmeas leiteiras também são manhosas e nunca ninguém explicou porque. Elas, muitas vezes, emitem sinal de falso cio. Prejuízo certo! Se elas se sentirem ofendidas emitirão cada vez mais sinais falsos!

Contra - Um problema é que a notícia está alarmando os defensores do bem-estar animal. Se um "xerife" está sendo chamado, pelo motivo de as vacas estarem muito estressadas, chegando a bloquear o sinal de cio, isto estará indicando que chegou o momento de reduzir o problema e não aumentá-lo. Nada de injetar mais tecnologia, ou seja, mais abuso contra a integridade animal.

Os defensores atacam: isso é uma invasão da intimidade da fêmea. Afinal, é um termômetro acoplado a um pequeno transmissor e mais uma antena. Com certeza irá aumentar o estresse!

Hansuli Huber, diretor da agência de Direitos dos Animais, na Suíça, diz: "o verdadeiro problema é que as fêmeas não dão sinal, justamente para reduzir as exigências cada vez maiores de produção de leite. Esse novo dispositivo irá aumentar o estresse; justamente o contrário do que interessa às fêmeas de boa produção".

Muitos fazendeiros acham que o "xerife" terá vida curta, pois nada é como a inspeção

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