Vinos Y Regiones Vitivinicolas
jorgepadron9506 de Enero de 2013
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Vinho é uma bebida obtida por fermentação total ou parcial da uva fresca, ou do sumo da uva fresca (mosto).
A palavra vinho também pode ser aplicada a bebidas feitas de outras frutas, vegetais, ervas e até flores, mas usada sozinha aplica-se apenas ao produto que tem a uva como matéria-prima.
Pela importância que adquiriu em muitas regiões do mundo, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica, a enologia, dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos para sua elaboração.
A área dedicada ao cultivo da videira aumentou de forma notável na segunda metade do século 20, sobretudo em certas áreas do hemisfério sul.
Vinho
De acordo com a cor, o vinho pode ser tinto, rosado, clarete (ou palhete) e branco; conforme o sabor, pode ser doce, semi-seco ou seco. Os vinhos doces contêm altas porcentagens de açúcar, enquanto os secos têm pouco ou nenhum açúcar, embora não sejam amargos. Outra classificação freqüente distingue, de maneira geral, vinhos comuns e especiais. Comuns são os vinhos maduros ou verdes, resultantes da fermentação normal do mosto, entre os quais se incluem os vinhos oficialmente classificados, nos países produtores ou de consumo tradicional, como de consumo -- de mesa -- ou como típicos. Os vinhos especiais compreendem os licorosos, aqueles de elevado teor alcoólico, provenientes de mostos cuja fermentação foi interrompida por adição de aguardente vínica ou de álcool vínico; os doces de mesa, de teor alcoólico igual ou inferior a 14°; os espumantes naturais, cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica em garrafa ou outro recipiente fechado, produzida por processos tecnológicos clássicos; e os espumantes gaseificados, cuja efervescência é produzida por adição de gás carbônico puro, com aparelhagem adequada.
História do Vinho
Vinho
É provável que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, de onde se estendeu à Europa e ao Extremo Oriente. O cultivo da videira foi abandonado no Japão, na China e em boa parte dos países muçulmanos por motivos religiosos e sociais, mas floresceu na Grécia e em Roma. Os romanos difundiram a videira por seu império, em especial na Hispânia e na Gália, onde pela primeira vez se utilizou o tonel para armazenar e conservar o vinho. Mais tarde, como efeito da expansão colonial européia, a cultura da vinha chegou a longínquas regiões, onde quer que a favorecessem a natureza do solo e as condições climáticas.
Vinho
Na Grécia antiga, o vinho era escuro e geralmente bebido com água; bebê-lo sem mistura era considerado procedimento devasso. Guardado em barricas, odres de pele de cabra ou ânforas de barro tampadas com óleo ou com um trapo engordurado, o vinho estava todo o tempo em contato com o ar. A maturação plena só foi possível a partir da generalização do uso da garrafa e da rolha.
Na Idade Média, a produção e a qualidade do vinho decaíram muito. Devido à necessidade de vinho para o serviço religioso, o cuidado da vinha era uma preocupação particularmente eclesiástica. O posterior reaparecimento de vinhos e vinhedos de reconhecida qualidade esteve sempre associado à iniciativa de monges ou de monarcas especialmente devotados à igreja. Atribui-se a Carlos Magno o plantio de famosos vinhedos do Reno e da Borgonha, mas somente a partir do século 12 teve início o plantio de grandes áreas e a ampliação do mercado do produto. Devido à precariedade dos transportes medievais, os parreirais tinham que se localizar às margens dos rios; os vinhos mais famosos originaram-se de terras ao longo do Reno, Garonne e Loire.
Vinho
O uso de garrafas e rolhas para vinho tornou-se comum por volta do final do século 17 e resultou em grande parte do trabalho de D. Pierre Pérignon, da abadia de Hautvillers, que é tido por criador do champanha. Outra mudança importante foi a descoberta acidental, em 1775, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziam doçura e buquê inimitáveis. Na década de 1750, os produtores da ilha da Madeira passaram a fortalecer seus vinhos com o acréscimo de conhaque, processo essencial para a manufatura e maturação de quase todos os vinhos generosos, que se bebem fora das refeições ou à sobremesa.
Vinho
Os espanhóis levaram a videira para terras americanas a partir dos séculos 16 e 17 e logo os vinhedos cobriam amplas áreas do sul do continente. Nos séculos 19 e 20 novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.
De acordo com o tipo de uva e com o processo de elaboração, o vinho apresenta características específicas que serão detalhadamente apresentadas em breve. A seguir, veremos uma classificação mais ampla e genérica:
Vinhos Tintos
Os vinhos tintos caracterizam-se pela cor avermelhada em vários tons, pois são fermentadas com a casca da uva. Os tintos que possuem tonalidade mais clara são mais leves e para consumo mais rápido. Já os mais escuros devem ser armazenados e envelhecidos. O vinho tinto pode acompanhar diversos tipos de refeições, principalmente as que possuem carne vermelhas e molhos fortes.
Vinhos Brancos
Os vinhos brancos, por serem fermentados sem a casca da uva, apresentam uma cor amarelada, com tons esverdeados e dourados. São elaborados com uvas não excessivamente maduras, visando assegurar uma boa carga de acidez, resultando em frescor gustativo. Podem acompanhar carne branca, frutos do mar, frango, presunto cozido, massa e lombinho assado.
A Essência do Vinho Tinto
Cabernet Sauvignon
Cabernet Sauvignon
Esta uva, uma das mais populares do mundo, dá origem a um vinho seco, encorpado, de tonalidade violeta e acentuado bouquet. Elaborado na região de Bordeaux (França), esse tipo de vinho apresenta alta longevidade, robustez e estrutura. É forte e concentrado, podendo acompanhar carne de gado, filés, bacalhau e queijos fortes.
Cabernet Franc
Cabernet Franc
Uva de origem francesa que gera excelentes vinhos, tanto quando vinificada pura, como quando em combinação com outras uvas. Produz um vinho refinado, de cor não muito intensa, relativamente ligeiro e elegante. O Cabernet Franc possui odores frutados e herbáceos quando jovem. É leve e macio ao paladar e acompanha pratos como frango e massas com molhos leves.
Tannat
Tannat
Originária do sul da França, esse tipo de uva adaptou-se muito bem no Uruguai. O vinho Tannat apresenta boa cor e excelente estrutura. Possui sabor frutado, com leve passagem pelo carvalho, que lhe confere equilíbrio e complexidade. Por ser um vinho bastante encorpado, acompanha pratos fortes, como carnes vermelhas e queijos de sabor acentuado.
Merlot
Merlot
Com ótimos resultados em diferentes lugares do mundo, esta uva dá origem a um vinho seco, encorpado, de cor intensa e baixa acidez. O Merlot possui sabor mais adocicado, com gosto aveludado e harmônico. Quando jovem, acompanha pratos leves, e quando maduro, combina com sabores fortes, como grelhados, strogonoff de carne e queijos bem temperados.
Malbec
Malbec
Uva originária da região de Bordeaux, que foi difundida com êxito para fora da França, principalmente para a Argentina. Com este tipo de uva, é elaborado um vinho de aromas frutados, bom corpo e acidez balanceada. O Malbec é uma deliciosa opção de acompanhamento para massas, aves e carnes assadas.
Pinot Noir
Pinot Noir
Esta uva, cultivada em diversos países, produz um vinho seco, encorpado, de cor violácea e sabor delicado. É originário da Borgonha francesa, onde se fabrica o Romanée-Conti, considerado um dos vinhos mais prestigiados e caros do mundo. O Pinot Noir possui corpo médio e é sensível à umidade. Acompanha frutos do mar, massas, fondues e aves.
A Essência do Vinho Branco
Riesling Itálico
Riesling Itálico
Uva que prospera em regiões frias e gera um vinho com sabor suave, aromas de frutas cítricas e um frescor particular. No Brasil, possui acentuado caráter jovem e delicado, sendo uma ótima opção para acompanhar aperitivos, pratos leves, como peixes, queijos suaves e sobremesas.
Chardonnay
Chardonnay
Esta uva é considerada uma das melhores para a fabricação de vinho branco. É cultivada em diversos em diversos países, pois se adapta facilmente a diferentes tipos de clima. Gera um vinho seco, límpido, harmônico e agradável. O Chardonnay possui aromas sutis, equilibrados e refrescantes. Ideal para acompanhar carne branca, massas, queijos leves e frutos do mar.
Gewurztraminer
Gewurztraminer
Vinho seco, com aromas que lembram frutas e flores do campo. De sabor intenso e agradável, o Gewurztraminer é elaborado com uvas originárias da região da Alsácia, no norte da França, e da região do Reno, na Alemanha. Acompanha presunto cru, comida chinesa, peixes e vários tipos de sobremesas.
Semillón
Semillón
Uva originária de Bordeaux, na França, mas que é produzida
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